Viajar para o Chile é realmente caro? Saiba todos os detalhes de quanto gastei em uma viagem de oito dias para Santiago e Farellones.

Se tem uma coisa que eu escutei de TODAS as pessoas que eu conheço que já foram para o Chile é que você precisa ir com o bolso preparado, pois é um país MUITO caro, principalmente no que diz respeito à alimentação. Como eu sou uma pessoa que não gosta de gastar muito, adora fazer viagens econômicas e descobrir alternativas diferentes em cada uma delas, aceitei o desafio.
Neste post, eu vou falar com detalhes dos meus gastos no Chile na minha viagem de uma semana em julho de 2024 para conhecer Santiago e Farellones, e ao final você chegará à sua própria conclusão: afinal, viajar para o Chile é mesmo caro?
Vale lembrar que cada pessoa tem o seu perfil de viajante. Eu já fui uma viajante extremamente econômica, como quando fui para os Estados Unidos em 2019. Eu mesma vario de perfil de acordo com cada viagem, a depender das minhas condições na época e dos meus objetivos. Nesta última, considero que foi ao estilo "viajante com conforto", o que significa que me hospedei e me alimentei muito bem (mas sem luxo) e não abri mão de comodidade quanto ao deslocamento e de algumas experiências que gostaria de ter. Além disso, fiz tudo de forma independente, sem contratar agência, o que não significa, necessariamente, que gastei menos nos passeios por isso... muito pelo contrário, ir para a montanha por conta própria pesou muitíssimo mais no bolso - porém, foi uma experiência única e um sonho realizado.
Ah! Todos os valores representados aqui por "$" se referem ao peso chileno; cada mil pesos chilenos equivalem a cerca de R$ 6,00, de acordo com a cotação da época. A maior parte do meu dinheiro eu levei no cartão da Wise. Além de ter a melhor cotação, é super prático pois se precisar de mais quantia durante a viagem é só fazer um pix que cai na hora na conta; da mesma forma, se sobrar dinheiro na conta quando a viagem acaba é só converter para reais. Se você ainda não tem uma conta da Wise, você pode abrir a sua por este link e ganhar isenção de tarifa na primeira transferência, de até R$ 3.000,00.

1 - Transporte
No início de 2024, duas empresas anunciaram uma nova rota que ligaria Brasília a Santiago em voo direto: a SKY e a Latam. Logo que soube, já coloquei o trecho no meu radar pois planejava ir para o Chile em julho.
Quando eu soube que pela low cost SKY era low cost mesmo, e até a mala de mão você tinha que pagar à parte, preferi esperar o início das vendas da Latam. No dia em que isso aconteceu, a passagem que eu queria, com voo direto, custava cerca de R$ 3.000,00 ida e volta. Tive fé que podia melhorar e aguardei. Dois dias depois, no feriado de carnaval (coincidentemente ou não, já comprei muitas passagens com preço bom durante um feriado), fui procurar e a mesma estava custando menos de R$ 1.700. Com a marcação de assentos e o Latam Flex (para permitir o cancelamento da viagem até a data, sem custos adicionais), paguei R$ 1.966,30 no voo direto de Brasília a Santiago.
De Santiago para Farellones fomos de transfer privado pois dormimos uma noite na montanha. O transfer foi US$ 130,00 (dólares) cada trecho, que dividido por três pessoas e convertendo, saiu cerca de R$ 490,00 para cada, ida e volta.

Em Santiago, priorizei andar sempre de transporte público, inclusive para ir do aeroporto até o meu hotel. O Turbus saindo do aeroporto custa $ 1.900, menos de R$ 12,00. Já a malha do metrô da cidade te leva para a maioria dos lugares, é bem tranquilo de se deslocar (apenas tome cuidado com os seus pertences, pois casos de furtos são comuns, como em muitas grandes cidades). O valor da passagem depende do horário: eu paguei entre $760 a $840, menos de R$ 6,00 - esta última é a tarifa mais cara, dos horários de pico. Em alguns lugares combinei o metrô com o ônibus (como para chegar no teleférico do Cerro San Cristóbal), é só fazer integração com o cartão de transporte que você usa no metrô, o bip.
Em alguns casos utilizamos também Uber: no dia que visitamos a vinícola, pois ela é mais afastada e devido ao horário não conseguiríamos chegar a tempo de transporte público; na nossa tentativa de ir ao Templo Baha'í após a vinícola - mas estava fechado 🙁; para alugar nosso kit de roupa de neve; e para ir do nosso hotel para o aeroporto, pois como no final da viagem estávamos com muita bagagem, não seria prático pegar metrô e ônibus.
O Uber mais caro foi para o aeroporto, cerca de R$ 150 para duas pessoas; para a região da vinícola foi cerca de R$ 60-70; e para a loja de aluguel de roupa foi menos de R$ 20, pois era perto do nosso hotel.
Total de gastos (em reais) com locomoção: R$ 2.676,40
(Passagem aérea Brasília <-> Santiago; transfer privado para Farellones; transporte público em Santiago e Uber).
2 - Hospedagem
Eu, particularmente, achei os preços de hospedagem na cidade de Santiago normais, visto que nos últimos tempos os valores tiveram um aumento significativo mesmo. Assim, a média que costumo ver para uma diária em hotel econômico, mas bem localizado, em grandes cidades como Santiago é na faixa de R$ 400 (o que não se aplica para Estados Unidos, Canadá e países da Europa).
Em Santiago, me hospedei no Ibis Budget Providência. Pagamos R$ 2.321 em seis diárias para duas pessoas com café da manhã incluso, uma média de R$ 194 a diária por pessoa. Vale lembrar que no Chile tem ainda o IVA, um imposto de 19% sobre o valor da hospedagem. Porém, você pode ficar isento dele, assim como eu fiquei. Expliquei com mais detalhes no destaque do Insta @isasevindas, mas em resumo basta fazer o pagamento no hotel com dólar em espécie. É recomendado entrar em contato com a hospedagem antes para verificar a política de isenção do IVA.
Tivemos ainda a experiência de dormir uma noite em Farellones. Vale ressaltar que tudo na montanha é absurdamente mais caro do que na cidade, e com hospedagem não é diferente, mas foi um sonho realizado para mim. Nos hospedamos no Hotel HF, que fica em frente ao Parque Farellones, e pagamos R$ 1.784 na diária do quarto mais simples, R$ 892 por pessoa. O preço inclui café da manhã e janta.

Muita gente que dorme na montanha fica em AirBnb ou em hotéis não tão próximos da entrada do parque para economizar, mas eu não aconselho caso você não esteja de carro (e note que subir a Cordilheira dirigindo não é uma tarefa fácil, são muitas curvas que podem causar mal estar a quem não está acostumado, além da neve, dependendo da época). Por conta do relevo, o vilarejo é construído todo em curvas. Além disso, a altitude faz com que você fique cansado com qualquer esforço, então por mais que a distância não seja grande, a fadiga para percorrê-la a pé certamente será. Por isso indico o Hotel HF, que fica em frente à entrada do Parque Farellones.
Total gasto com hospedagem: R$ 2.052,86.
3 - Alimentação
Este ponto aqui é unânime entre todas as pessoas que vão para o Chile: alimentação lá custa os olhos da cara. Do que ouvi dizer entre as pessoas que conheço é que você gastava de R$ 150,00 para cima em uma refeição que, além de tudo, era ruim.
Não sou uma turista do tipo gastronômica; quando viajo, sempre procuro comer em restaurantes rápidos e baratos. Das vezes que fui para a América do Norte, inclusive, comi muito em fast food, já que comida de verdade por lá é bem caro. No Chile, foi a primeira vez que eu não me alimentei de fast food em momento algum da viagem.
Em relação aos comentários que tinha ouvido, não achei a comida lá cara e ruim como dizem. Claro, sempre depende do lugar que você vai. Eu pesquisei muito no Google Maps antes, vendo as avaliações (e selecionando apenas aqueles com 4 estrelas ou mais), a faixa de preço (até $$ ou $ 15.000 pesos) e até mesmo o cardápio para saber se teriam opções para o meu gosto e bolso.
Me alimentei muito bem e em bons lugares. Apenas um deles eu meio que me arrependo, o qual inclusive veio de uma dica de reels do Instagram sobre lugares para comer barato em Santiago: o Patio Comida, que fica bem no centro da cidade. Foi uma experiência bem "raiz", por assim dizer, e até aí tudo bem; mas a batata frita do prato que eu pedi veio purooo óleo, e com cara de ser um óleo velho ainda por cima 🤢. Mas de fato, foi o mais barato de toda a viagem hahaha. O menu do dia, com entrada, prato principal, sobremesa e bebida foi $ 7.480, cerca de R$ 45.
Já a refeição mais cara foi em Farellones, porque o preço de tudo na montanha é realmente muitíssimo salgado. Uma salada com frango e um suco lá custou $ 21.266, aproximadamente R$ 128. No restaurante peruano Zarita, no bairro Yungay, (super lindo!! - o restaurante e o bairro) gastei $ 18.370, cerca de R$ 112, para comer um prato de salmão com batata frita e salada e uma limonada com gengibre. No Bar Restia, um bar karaokê ao lado do meu hotel, comi um hambúrguer, um refri e uma água por $ 16.600, quase R$ 100. Essas foram as minhas três refeições mais caras nessa viagem.
Uma boa alternativa para se alimentar bem por um preço ok é procurar os restaurantes que oferecem o "menu del día", que é servido no horário do almoço nos dias de semana. No nosso primeiro dia pedimos o menu no dia no restaurante do nosso hotel: entrada (croquete de frango com molho), prato principal (carne ao molho e arroz), sobremesa (salada de fruta) e bebida (um chá diferente) por $ 10.890, menos de R$ 65. Estava tudo uma delícia, especialmente o croquete.
Aliás, em várias outras ocasiões utilizamos o restaurante do hotel, o Crugente Marraquetería, principalmente para comer à noite, gastando uma média de $ 11.000 a 16.000 pesos (R$ 66 a R$ 96).
Também conhecemos a famosa sorveteria chilena que está entre as melhores do mundo, a Emporio La Rosa. Uma bola de sorvete foi $ 3.290, menos de R$ 20. Realmente é muito bom, e o mais legal é que eles têm opções para todos, inclusive para quem tem restrição alimentar: tem sorvete vegano, sem lactose e sem açúcar.
Dentro de alimentação incluí ainda as garrafas de água que comprei ao longo da viagem. Normalmente compro no mercado, que é mais barato, mas desta vez só fui ao mercado no último dia. Na montanha a garrafa custava de $ 3.000 pesos para cima, e na cidade menos de $ 1.000.
Esses são apenas alguns exemplos que podem te ajudar a ter ideia dos valores por lá, todos com o preço final, incluindo taxas e gorjeta. Importante destacar que eu não costumo frequentar cafés quando viajo (nem mesmo na cidade onde moro), algo que muita gente costuma fazer. Portanto, se for o seu caso, considere uma média de gastos com alimentação maior do que a minha.
Ah, e se você quer ver mais detalhes do que eu comi por lá e os valores, é só procurar pelos destaques dos stories no @isasevindas com a bandeira do Chile =)
Por dia, a minha média de gastos com alimentação foi de $ 24.334 pesos chilenos (cerca de R$ 146).
Aqui, vale ressaltar:
Tinha café da manhã incluído em todas as diárias de hotel;
Me alimentei muito bem durante a viagem (lê-se: comi comida de verdade hahaha - e de boa qualidade, com exceção do restaurante no centro);
Teve somente um dia que eu não almocei, que foi no segundo dia de montanha. Ao invés disso, comprei um salgado e uma água no food truck que tinha lá;
A janta da noite em que ficamos em Farellones estava inclusa na diária do hotel, o que ajudou bastante já que alimentação lá - assim como tudo - é muito cara.
Total gasto com alimentação: R$ 1.169,71 ($ 194.669).
4 - Passeios
Quando viajo, dou prioridade a passeios gratuitos, pois este é um item que pode encarecer bastante uma viagem (além de que um dos meu rolês preferidos é me perder pelas ruas das cidades, o que é 0800). Porém, sempre tem experiências locais que eu faço questão de ter.
Para mim, a principal experiência da viagem ao Chile era o passeio à Cordilheira dos Andes toda nevada. Além do investimento com transfer e hotel na montanha, tiveram os dois dias de entrada no Parque Farellones, que custou $ 37.000 pesos cada, totalizando $ 74.000, cerca de R$ 444,00. No segundo dia em Farellones, aluguel ainda o equipamento para fazer ski, que foi $ 22.000, ou R$ 132.
E como falar sobre o Chile sem pensar em vinho, não é mesmo? Apesar de eu não beber, coloquei um passeio de vinícola no roteiro pois queria conhecer essa parte da cultura local. Fiz a tour de bicicleta na Vinícola Cousiño Macul, que foi muito diferente e interessante. Paguei $ 28.500, cerca de R$ 170.

Nessa conta coloquei ainda alguns passeios em Santiago, como o teleférico ($ 2.850) e o funicular ($ 3.000) do Cerro San Cristóbal. Teve também o Museo de Bomberos, que foi $ 3.000, cerca de R$ 18,00.
Total gasto com passeios: R$ 801,25 ($ 133.350).
5 - Compras
Os gastos aqui foram basicamente com artesanato e souvenirs. Fui em dois lugares para fazer essas compras: Feria Artesanal Santa Lucia e Centro Artesanal Los Dominicos.
A primeira fica entre o Centro e o bairro Lastarria, bem em frente ao Cerro Santa Lucía. É o lugar mais procurado para quem vai comprar lembrancinhas pois você encontra bastante coisa por bons preços. Na minha opinião, depois de andar por algumas barraquinhas a impressão é que os produtos vão sendo apenas mais do mesmo, então digamos que é um artesanato em uma escala mais "industrial", por isso é mais barato. O que mais comprei lá foram chaveiros e ímãs de lhama, na faixa de seis por $ 5.000, saindo a R$ 5,00 cada.
Já Los Dominicos é mais afastado, mas de fácil acesso indo de metrô. O local aparenta um vilarejo encantado do interior, nem parece que você está em Santiago. Lá você encontra produtos de artistas e artesãos locais. É mais caro do que em Santa Lucia, mas tem muita coisa diferenciada. Entre as minhas comprinhas lá estão um brinco de lápis-lázuli (uma pedra azul encontrada no Chile) por $ 24.000, ou R$ 144, e uma carteira de couro que também custou $ 24.000, presentes para a minha mãe e o meu pai.

Aqui conta também um vinho que comprei, no passeio da vinícola, por $ 5.857, cerca de R$ 35; além de mais alguns souvenirs no aeroporto já na volta para o Brasil, como um copinho de shot e uma garrafa de pisco, bebida típica chilena, por $ 18.900, aproximadamente R$ 113 (comprar no aeroporto é sempre uma péssima ideia, mas eram as lembrancinhas para o meu irmão que eu não tinha encontrado durante a viagem).
Total gasto com compras: R$ 659,46 ($ 109.757).
6 - Outros
Apesar do seguro viagem não ser obrigatório (em alguns países é e precisa seguir algumas exigências), ele é fundamental para qualquer viagem, especialmente para o exterior - ainda mais quando você vai praticar esportes radicais. Nesse caso, sempre vale aquela máxima: antes ter e não precisar do que precisar e não ter.
Até porque coisas acontecem inclusive quando estamos viajando. Quem acompanha o blog desde o início sabe que na minha última viagem aos EUA minha amiga teve apendicite e precisou ser operada, fomos salvas pelo seguro. Além disso, ele pode cobrir em casos de mala extraviada, cancelamentos e muitos outros imprevistos.
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Por fim, nesta categoria cabem ainda aqueles gastos que não se encaixam em nenhuma outra listada, como gastos com farmácia, banheiro "público" (paguei $ 500 para usar o da Feira Santa Lucia e $ 700 no Patio Comida - neste último, um banheiro horroroso por sinal), e aluguel de roupa de neve, que custou $ 12.000 pesos a diária, ou R$ 72. Aluguei na Loja de Neve, que foi onde encontrei o melhor preço.
Total gasto com "outros": R$ 390,63.
7 - Mercado
Pela primeira vez eu não fui ao mercado no primeiro dia da viagem; na verdade, eu quase fui embora sem ir, mas na véspera de voltar fiz uma visita ao Jumbo, um dos maiores mercados de lá, pois não podia perder a chance de viver essa experiência cultural no Chile. Comprei um vinho pequeno da Concha y Toro, uma garrafa de água e uma ecobag para carregar as compras. Tudo deu $ 9.317, cerca de R$ 56.

Apesar de eu não ter comprado, é uma ótima opção trazer chocolates de lá, e no mercado Jumbo você encontra uma grande variedade. Os mais famosos são o Sahne-Nuss e o Trencito.
Total gasto com mercado: R$ 56 ($ 9.317).
Conclusão...
Bem, o que eu mais escuto falar sobre o Chile é o quanto é um país caro. Na minha opinião, acho que não é bem assim. Com planejamento e fugindo de restaurantes, passeios e lugares muito turísticos é possível pagar um preço razoável pelas coisas.
Passagem aérea atualmente é a mais barata entre os destinos internacionais; hospedagem eu achei um preço justo (na montanha era sim estratosfericamente caro, mas por muitos motivos o preço na cordilheira é muitíssimo elevado); alimentação eu achei um valor semelhante a de grandes cidades com alto custo de vida como São Paulo, Rio e Brasília; e passeios, apesar de ser comum quem vai para o Chile fazer a maior parte deles com agências, é possível fazer tudo - ou quase tudo - por conta própria, mas quando diz respeito à montanha, isso provavelmente significa pagar mais caro.
Agora, para gastar menos durante toda a viagem com uma taxa de câmbio muito menor, eu recomendo fazer uma conta global com um cartão de débito. Eu usei o da Wise por ser uma conta multimoedas, então adicionava o dinheiro já na moeda local. E se você quiser começar a aproveitar os benefícios da Wise, pode utilizar o meu convite para receber isenção de tarifa em uma transferência de até R$ 3.000, é só clicar aqui.
E foi assim cada realzinho investido nesta viagem. Posso dizer que valeu muito a pena e já não vejo a hora de voltar para esse país incrível que ganhou o meu coração. E você, o que achou dos preços no Chile?
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