Dia a dia da minha primeira viagem sozinha para conhecer cinco incríveis cidades no outono canadense: Toronto, Niagara Falls, Ottawa, Québec City e Montreal.

"Mas por que Canadá?" foi uma pergunta que eu ouvia constantemente quando dizia a alguém o destino da minha primeira viagem sozinha. Na minha cabeça era muito óbvio: "E por que não Canadá?". Seguro, bonito, receptivo com estrangeiros... por que eu não escolheria este lugar? Com toda a coragem e determinação que eu nem sabia que tinha, fui assim mesmo. Depois de quinze dias viajando sozinha entre Toronto, Niagara Falls, Ottawa, Québec City e Montreal, eu teria muitas respostas para essa pergunta, sobre a qual eu discorreria por dias. Neste e nos próximos posts, te convido a descobrir algumas delas comigo e, quem sabe, ao final você também pensará: "E por que não Canadá?".
Nesta primeira parte, me acompanhe em um roteiro gratuito pela cidade de Toronto. Vamos lá?
Dia 1
Imigração e chegada em Toronto
Era final da tarde de quarta-feira, 18 de outubro de 2023, quando o meu voo chegou de Miami no Aeroporto Internacional Pearson em Toronto, após uma noite de conexão nos Estados Unidos. A imigração, que é o que sempre me deixa mais tensa ao viajar para outro país, foi tranquila em Miami, apesar da fila de uma hora e meia de espera.
Já no Canadá, tudo foi muito rápido: antes mesmo de passar pela imigração há os totens que substituem aqueles antigos formulários que preenchíamos ainda no avião. Respondi as perguntas em um desses, escaneei o passaporte e tirei a foto (com cara de perdida, pois estava procurando a câmera, que foi mais ágil do que eu). Peguei o recibo gerado e segui para os guichês de imigração. Como eu já estava com o recibo, o funcionário pediu para que eu seguisse pela primeira fila, onde não havia guichês.
Chegando no final, um agente, em pé, questionava um casal de meia idade, e eu seria a próxima. Abri a mochila e peguei a pasta onde carregava todos os documentos da viagem, tudo que pudesse comprovar que eu estava apenas viajando de férias e que tinha condições de me manter pelos próximos quinze dias por lá. Quando chegou a minha vez, as perguntas foram muito além de "qual o propósito da viagem", "quantos dias vai ficar", "onde vai se hospedar" e "quanto de dinheiro você está trazendo". Eu já estava preparada para isso, por estar viajando sozinha, e não hesitei em momento algum. Além disso, o agente não foi mal educado ou algo do tipo, ele estava apenas fazendo o seu trabalho.
Após responder o que eu fazia no Brasil; se eu conhecia alguém no Canadá; quem eu conhecia; colega de qual faculdade canadense (ao que respondi que estudamos juntas na universidade no Brasil); se iria encontrá-la; por que não iria encontrá-la (pois mora do outro lado do Canadá, muito longe de onde eu estaria); se iria encontrar outros amigos ou se estava viajando sozinha; se ficaria apenas em Toronto; quais cidades eu visitaria e como eu iria me deslocar entre elas, o agente só me liberou após perguntar "e você tem todos os comprovantes dessas passagens com você?", ao que abri a pasta e mostrei todas as passagens de ônibus e de trem entre as cinco cidades que iria conhecer. Ele fez uma expressão de admirado após verificar cada uma delas e finalmente disse o tão esperado "seja bem-vinda ao Canadá".
O aeroporto fica muito longe do centro da cidade, e além de caro é uma viagem normalmente muito demorada de Uber ou táxi, devido ao trânsito intenso da maior cidade canadense. Então, peguei o trem Terminal Link no aeroporto (gratuito) para fazer o transfer até o Terminal 1, onde embarquei no Up Express, trem de superfície que em 30 minutos te leva até a Union Station, no centro de Toronto ($ 12.35 a tarifa única; ou $ 9.25 se comprar o Presto Card, o cartão de transporte da cidade, que custa $ 4).

Da Union Station até o meu hostel fui de Uber, mas aí a corrida foi bem mais curta, e ainda assim demorou por conta do intenso fluxo de carros. Foi tempo suficiente para colocar para jogo o meu inglês (algo que sempre me deixou um pouco tensa, pois não sou fluente) com o motorista, um indiano que morava no Canadá há alguns anos e estava fazendo pós-graduação em engenharia.
Em Toronto, fiquei hospedada no Planet Traveler Hostel, considerado o melhor hostel da cidade. De fato, foi o melhor em que já me hospedei. A acomodação é simples (fiquei em um quarto privado com banheiro compartilhado), mas o diferencial, além do rooftop com uma vista incrível de Toronto, é a recepção dos funcionários e as atividades para interação entre os hóspedes que ocorrem todas as noites (para ver mais detalhes e avaliações de todas as hospedagens desta viagem, siga @isasevindas no Instagram e no Tik e Tok).
Terminei a noite comendo um shawarma de frango com batata frita no Osmow's Shawarma que fica do lado do hostel. Depois, fiquei conversando por mais de hora no hall do hostel com uma alemã que conheci lá e também estava fazendo a primeira viagem sozinha, só que já há alguns meses na estrada pelo Canadá. Mais uma vez, enfrentando o medo de conversar em inglês - e vencendo, mesmo com os momentos constrangedores em que eu não sabia o que dizer e após um longo silêncio terminava com "this is it" hahaha.

Não tive que me preocupar com ir atrás de chip de celular pois comprei o eSim da Airalo ainda no Brasil e já cheguei com ele ativado. Funcionou muito bem durante toda a viagem e paguei bem mais barato do que pagaria em um chip físico. Para ganhar desconto de $ 3.00 na compra, utilize o código de indicação "ISADOR0764" (sem aspas). Dinheiro também era uma questão resolvida, pois levei a maior parte no cartão de débito internacional da Wise, cujo câmbio foi o melhor que encontrei. Para ganhar isenção de tarifa em uma transferência de até R$ 3.000,00, utilize o meu link de convite clicando aqui.
Documentos necessários: para visitar o Canadá, você vai precisar de passaporte e visto canadense (com validade mínima de seis meses). Se você tiver um visto americano válido ou teve um visto canadense nos últimos dez anos e estiver chegando no Canadá de avião, poderá ser elegível a fazer uma autorização eletrônica de viagem, a eTA, por apenas $ 7 (dólares canadenses). Você deve solicitar a autorização no site oficial do governo canadense.
Dia 2
Arte e história em Toronto
Eu comecei o meu primeiro dia em Toronto assistindo a uma apresentação da série de concertos gratuitos da Canadian Opera Company, que acontece em um moderno anfiteatro no Four Seasons Centre, que conecta o espaço à cidade com sua fachada envidraçada. Foi um belíssimo solo de piano. Eu adorei a experiência pois eu adoro música clássica, além de ser um programa mais intimista e frequentado pelos moradores locais, então é uma oportunidade de ter uma experiência única e diferente. Sem contar que o prédio da companhia de ópera é deslumbrante!

Se você curte música e teatro, também podem te interessar o Elgin and Winter Garden Theatre Centre, teatro centenário e histórico, e o Buddies in Bad Times Theatre, local da maior e mais antiga companhia de teatro queer do mundo.
Depois do concerto, que teve uma hora de duração, eu fui conhecer Old Toronto, onde fica a antiga prefeitura da cidade e, ao lado, na Nathan Phillips Square, a atual prefeitura. A primeira fica em um prédio belíssimo em estilo neo-românico. Você pode conhecer apenas o hall, onde há um lindo vitral e algumas fotos e gravuras contando a história da prefeitura, mas vale a pena a visita pois os detalhes arquitetônicos são incríveis. Você também pode entrar para conhecer a atual prefeitura, já de estilo moderno. Na praça Nathan Phillips, que fica em frente à Toronto City Hall, acontecem diversas atividades ao longo do ano, e no inverno a fonte de água se transforma em um rinque de gelo a céu aberto. É lá que também fica o letreiro "TORONTO". Eu fiz tudo por conta própria, mas se você preferir tour guiada, pode participar de um free walking tour.
Depois fui conhecer a Dundas Square, que é a "Times Square" de Toronto. Tem a mesma vibe dos telões publicitários gigantes, o caos organizado, alguns artistas de rua e uma galera diferentona. Aproveitei e entrei na loja da H&M para ver se encontrava duas peças de roupa de frio que faltaram na minha mala pois eu não encontrei a tempo no Brasil (acabei achando, por bons preços. Para ver esses e outros detalhes, siga @isasevindas no Instagram e veja os destaques em "Canadá 1").
Encerrei a tarde no Myseum, na 401 Richmond Street, com exposições que contam histórias locais de Toronto de uma forma bastante única. Infelizmente, no dia que fui estava fechado temporariamente, mas pude conhecer outras exposições e galerias que ficam no mesmo prédio. Foi um dos meus lugares favoritos de toda a viagem. Adorei ver como eles valorizam artistas mulheres, LGBTQIA+ e indígenas, sendo uma das minhas exibições prediletas a de Duane Isaac, indígena queer. Depois de andar pelas galerias e mostras, fiquei um bom tempo sentada no café que fica em uma das extremidades do edifício de design industrial na 401 da Richmond, que é, inclusive, um ótimo lugar com Wi-Fi público.

Voltei para o hostel antes de anoitecer (exceto por algumas vezes, eu sempre retornava ao local da hospedagem até às 19h, por questão de segurança ao viajar sozinha). Lembra que eu disse que toda noite tinha uma atividade diferente por lá? Então, nesta, era noite de Arts and Crafts. A galera do hostel se reúne no rooftop e você pode soltar a imaginação e a criatividade usando os materiais que eles disponibilizam, como papel de croqui, aquarela, lápis etc. Os meus dois anos de faculdade de Arquitetura pelo visto renderam algo e eu consegui fazer um croqui bem legal da prefeitura antiga da cidade, que foi a construção pela qual eu me apaixonei nesse dia. Meu talento (para a minha própria surpresa) até rendeu comentários e nisso eu conheci dois amigos da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que estavam viajando por Toronto. Foi muito legal conhecê-los: conversamos sobre tudo um pouco, das nossas profissões e cidades até a dança voguing; eles me deram dicas de lugares para conhecer e me deram dicas sobre Tik e Tok, pois além de ser a mídia do momento, disseram, eu tenho um rosto muito fotogênico para a câmera, segundo eles (risos).

Eu só fiz passeios gratuitos em Toronto, mas vou deixar, mais abaixo, sugestões de outros lugares para conhecer, incluindo aqueles pagos, que eu não conheci (até porque já tinha gastado tudo e mais um pouco com hospedagem kkkkrying, então selecionei apenas algumas atrações pagas nesta viagem).
Dia 3
A universidade, o parlamento e os bairros mais descolados
Meu hostel ficava na mesma rua da Universidade de Toronto, campus St. George. No entanto, ainda que não estivesse tão próxima, é um lugar que eu super indico a visita. Recebi muitos comentários sobre a semelhança da universidade com o universo de Harry Potter e Hogwarts nos meus stories do Instagram (@isasevindas), e foi exatamente a sensação que eu tive. Eu fiquei encantada com a arquitetura, foi um dos meus lugares favoritos de toda a viagem. Além do prédio principal, vale a pena conhecer o Convocation Hall; a Hart House, centro cultural da universidade; o museu de arte e a Soldier's Tower. Se perca e explore cada cantinho dos prédios históricos e extremamente bem conservados que até parecem a escola de bruxaria mais querida e famosa de todos os tempos.
Quando saí da universidade, estava chovendo um pouco, mas sem parar, daí a gente precisa adaptar os planos para esses contratempos. Até tentei seguir o roteiro, atravessando o belíssimo Queen's Park, mas logo decidi parar na John M. Kelly Library, a biblioteca universitária que tinha no meio do caminho, até a chuva diminuir. Comi um lanchinho por lá e um tempo depois resolvi seguir, mesmo com a chuva.
Ali perto, no Queen's Park, fica a Assembleia Legislativa da província de Ontário, que já impressiona pela arquitetura, então eu aproveitei para visitá-la (tempo chuvoso pede passeios internos). Foi só chegar, apresentar um documento, passar pela segurança e esperar pela tour guiada do próximo grupo, sem necessidade de agendar. Ah, e o passeio é gratuito!
O grupo tinha somente eu e mais três visitantes, então foi quase que exclusivo. Durante a tour, a guia conta curiosidades e a história do Parlamento e da sua arquitetura, passando por importantes pontos do edifício, como a Câmara Legislativa. Nos corredores, vemos ainda exposições como as pinturas de cada premier que a província já teve, registrando na arte a personalidade de cada um. No final, o passeio termina na loja de souvenirs, aquela parte que a gente adora. Algo que eu notei, inclusive, é que encontramos lembrancinhas muito legais nesses prédios oficiais lá no Canadá e os preços são bem razoáveis.

Saindo da Assembleia, a chuva tinha novamente engrossado, então entrei num dos primeiros prédios de acesso ao público que encontrei: o MaRS Discovery District. É sempre bom saber onde você pode parar e se abrigar em caso de chuva, frio, ou simplesmente para ir ao banheiro quando tiver na rua, então já marca o MaRS no seu mapa! Lá tem um lounge bem colorido e amigável, com muitos pufes e sofás, com acesso a um Wi-Fi gratuito e de ótima qualidade.
Depois, almocei em um restaurante fast-food de comida asiática que tinha no caminho: o Rolltation, na Carlton Street, e segui até a região mais vibrante da cidade: The Village, a vizinhança LGBTQIA+ de Toronto. Andei pela colorida Church Street e fiz compras em algumas lojas - onde você encontra de tudo - tudo mesmo - relacionado à comunidade. The Village é também um ótimo lugar para aproveitar a vida noturna, com muitos bares, baladas e apresentações de drag queen.
Por fim, antes de anoitecer peguei o bonde elétrico rumo ao boêmio bairro de Kensington Market, na região onde eu estava hospedada. Lá é uma área bem descolada e jovem, cheia de lojas independentes, boutiques vintage, bares alternativos e restaurantes para os mais variados gostos.
No hostel, foi noite de barbecue no rooftop (de graça). O churrasco lá é bem diferente do nosso, como nos filmes norte americanos: hambúrguer na chapa. Mas foi ótimo para socializar e conhecer novas pessoas do mundo todo, sem contar que a vista do rooftop é simplesmente de tirar o fôlego, com o skyline da cidade e a enorme CN Tower, que à noite fica lindamente iluminada.
Dia 4
Harboufront e Distillery District
O dia mais longo da viagem - até então. Comecei descendo a Spadina Avenue até Harboufront (orla do porto), o que era um bom percurso de onde eu estava, pouco mais de 3km. No meio do caminho, aproveitei para visitar as lojas de souvenirs da Chinatown, que é o melhor lugar para encontrar lembrancinhas.
A minha preferida foi a Royal Canadien Gifts (229 Spadina Ave.), a maior loja de souvenirs por ali. Lá você encontra de tudo. Eu adorei as lembrancinhas canadenses porque elas são muito originais e elegantes. Os preços nesta loja eram, de forma geral, melhores do que nas outras nos arredores, e considerando todas que conheci ao longo da viagem, diria até que esta foi a melhor de todas. Só não comprei tudo lá pois estava no início da viagem e não podia comprometer o peso da bagagem.
Uma dica de algo bem autêntico para trazer do Canadá são os produtos feitos de maple syrup, que é a seiva extraída da árvore símbolo do país. Tem xarope puro, chocolate, biscoito, chá, balinha, pirulito... opções não vão faltar!
Chegando na região do porto, almocei em um Subway, pois imaginei que não teriam muitas opções de restaurante depois (mas até que eu estava enganada). Primeira parada em Harboufront foi Spadina Quay Wetlands, um pequeno parque urbano aconchegante. Ao lado, fica o Toronto Music Garden, um lugar encantador. O jardim é inspirado na Suíte No. 1 em Sol Maior de Bach, dividido em seis seções que se correlacionam com a música: Prelúdio (paisagem fluvial), Allemande (bosque com trilhas), Courante (caminho sinuoso com jardim florido), Sarabande (bosque de coníferas em forma de arco), Meguett (canteiro de flores) e, enfim, o Gigue (enormes degraus gramados com vista para o porto que formam um anfiteatro sob um salgueiro-chorão, que às vezes dão lugar a apresentações e festivais, especialmente no verão).
Segui caminhando e só pude confirmar o quanto é agradável o passeio pela orla do porto de Toronto: muitos parques, jardins, história e uma paisagem sempre espetacular. Tem até praia urbana (HTO Beach), que no verão vira point para atividades aquáticas. Mesmo no frio de 6º do outono canadense, eu apreciei a vista sob um dos guarda-sóis coloridos, observando os aviões pousarem do outro lado, a sutileza da água do enorme lago se movimentando, e as pessoas locais apreciando a mesma paisagem.
Um pouco adiante, ainda em Harboufront, fica The Power Plant, uma galeria de arte contemporânea com entrada gratuita. Lá eu também encontrei exposições muito legais, dentre elas "O Jogo de Xadrez", de Anna Boghiguian, uma artista egípcio-canadense de origem armênia cuja obra retrata ideais revolucionários.
Continuando rumo ao destino final do dia, conheci ainda o Berczy Park. Em Toronto, e no Canadá de forma geral, há muitos parques urbanos, um mais lindo que o outro. Mas o Berczy foi o mais foooofo, isso porque desde que ele foi reinaugurado, em 2017, o parque recebeu uma temática especial: cachorros!! São 27 esculturas de doguinhos e um gato no chafariz que fica no centro da praça. Além disso, a região é adorável: não deixe de reparar na arquitetura da fachada dos prédios de Old Toronto ao redor (para mim a área mais charmosa da cidade), e muito menos na pintura da parte de trás do prédio Flatiron (oficialmente conhecido como Gooderham Building). O Flatiron, em alusão ao famoso edifício em formato de ferro de passar roupa, em Nova York, fica atrás da praça, e também pode ser uma parada para fotos.
Encerrei o dia no Distillery District, um bairro histórico de Toronto situado entre prédios pitorescos do século XIX que antigamente abrigavam uma destilaria de uísque. A área, somente para pedestres, atrai uma diversidade de pessoas para as suas charmosas ruas de paralelepípedos. Por lá você encontra bares, restaurantes, boutiques alternativas, teatros e muito mais. É um ótimo lugar para fazer compras (se você quer investir e comprar coisas diferentes) e para curtir a vida noturna.

Voltei para o hostel de ônibus e bonde elétrico (streetcar), mas fiquei esperando no ponto de ônibus por mais de uma hora, tremendo de frio, pois o veículo atrasou muitíssimo mais do que o esperado pelo Google Maps ou Moovit. Inclusive, conversando com uma brasileira que mora na cidade, que conheci em Distillery Disctrict, soube que o sistema de transporte público por lá deixa a desejar: o metrô, por exemplo, é bem limitado. Conciliando ônibus e streetcar você pode ir a muitos lugares, mas Toronto vive em reforma, e nesse dia, especificamente, algo tinha afetado (e muito) o horário dos veículos.
No hostel, era noite de bingo no rooftop, então eu subi para aproveitar um pouco. Porém, a animação do povo passa longe da nossa, viu (graças a Deus eu nasci brasileira 🙏). Fiquei pouco tempo e logo desci para arrumar a mala, afinal, no dia seguinte eu estaria seguindo viagem rumo ao próximo destino.
Meus dias por Toronto ficaram por aqui. No próximo post eu conto a parte 2 dessa jornada, desta vez em um lugar que me surpreendeu muito e que, na minha opinião, vale mais do que apenas um bate e volta. Abaixo, como prometido, uma lista com outros passeios para fazer em Toronto, com valores de janeiro de 2024, em dólares canadenses:
CN Tower, principal ponto turístico (a partir de $43)
Ripley’s Aquarium of Canada (a partir de $44)
Casa Loma ($40)
Hockey Hall of Fame ($25)
Galeria de Arte de Ontário ($30. Às quartas, das 18h às 21h, a entrada é gratuita)
Museu Real de Ontário (a partir de $26. Gratuito toda terceira terça-feira de cada mês, das 16h30 às 20h30)
Museu Bata Shoe ($14, gratuito aos domingos)
Lighthouse ArtSpace Toronto (valores dependem da exposição)
Mais afastados do centro da cidade:
Ontario Science Centre (a partir de $22)
Museu Aga Khan ($20, gratuito às quartas, das 16h às 20h)
Scarborough Bluffs Park
Toronto é uma cidade múltipla e diversa, com muitas opções de passeios e gastronomia, esta última influenciada pela ampla convergência de culturas. Aliás, isto foi o que eu mais gostei: é um lugar extremamente multicultural, onde a diversidade é valorizada e coexiste em harmonia.
Fique de olho nos próximos posts para continuar viajando comigo por este país tão incrível. Para não perder nenhuma atualização, é só cadastrar seu e-mail na caixinha de inscrição aqui no rodapé. Te aguardo!
Olá Isa, espero q esteja bem! Adorei seu relato, quero fazer o mesmo roteiro. Se puder, fale mais sobre as outras cidades. Obrigada pelas dicas! =D
Ola Isadora adorei encontrar teu blog, voce ja terminou tua viagem pelo canada? se sim, quais as considerações de quanto tempo ficar em cada lugar? eu chegarei por toronto e saio por montreal, acha que 10 dias consigo fazer toronto, ottawa e montreal e uma ida a niagara falls? alguma sugestao? ottawa vale a pena?, na sua opiniao, qual cidade dispensar mais tempo toronto ou montreal? estou indo em abril espero pegar bom tempo. obrigada
Olá Isa meu nome é Ana... adorei sua experiência!! Me identifiquei muito com o seu estilo de viagem. Obrigada por compartilhar o roteiro. Gostaria de saber se você tem indicação de hospedagem em Montreal?
Poderia compartilhar como foi sua experiência em Montreal??
Obrigada
Abs
Ana